Pelas mãos de cada um de vocês, segue a vida em forma de alimento!

Agora, um poema de Cora Coralina homenageando os homens e mulheres da agricultura!

Em mim a planta renasce e flosrece, sementeia e sobrevive.

Sou a espiga e o grão fecundo que retorna à terra.

Minha pena é enxada do plantador, é o arado que vai sulcando.

Para a colheita das gerações.

Eu sou o velho paiol e a velha tulha roceira.

Eu sou a terra milenária, eu venho de milênios

Eu sou a mulher mais antiga do mundo, plantada

e fecundada no ventre escuro da terra.

Prefeitura Municipal de Ibititá-Cuidando da nossa gente